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A morte de Herodes o grande

A morte de Herodes, referida principalmente em relação a Herodes, o Grande, tem implicações teológicas e históricas significativas. Herodes, o Grande, foi rei da Judeia de 37 a.C. até sua morte, geralmente situada em 4 a.C. Seu reinado é lembrado tanto por suas construções grandiosas quanto por sua crueldade, sendo uma figura importante nos contextos bíblicos e históricos do Novo Testamento.

 

Herodes é mencionado no Evangelho de Mateus (2:1-18) no contexto da narrativa do nascimento de Jesus Cristo, particularmente no episódio dos Magos do Oriente. Os Magos visitam Jerusalém à procura de um "rei dos judeus" recém-nascido, e isso provoca o ciúme e a paranoia de Herodes, ele assassinou três de seus filhos e uma de suas 10 esposas, e muitos rabinos no fim da vida, quando estava paranoico e sofrendo de uma doença degenerativa. (Herodes morreu demente, vítima de uma infecção dolorosa e misteriosa. Um estudo diz que ele morreu com doença renal crônica e uma infecção no pênis chamada de gangrena de Fournier). Em resposta, ele ordena o infame Massacre dos Inocentes, mandando matar todos os meninos de até dois anos na cidade de Belém, para eliminar a suposta ameaça.

 

A morte de Herodes é descrita por Flávio Josefo, historiador judeu do século I, em detalhes vívidos em sua obra Antiguidades Judaicas. Segundo Josefo, Herodes morreu de uma doença horrível, que causava terríveis dores abdominais, gangrena nos genitais, problemas respiratórios e coceiras intensas. Ele passou seus últimos dias tentando controlar rebeliões e intrigas familiares, além de ter ficado obcecado com o medo de perder o poder.

 

Na perspectiva teológica cristã, a morte de Herodes é interpretada como um ato de justiça divina. A crueldade do rei e sua tentativa de matar o Messias o colocam em confronto direto com o plano de Deus, como foi feito com faraó, que matava os filhos de Deus e foi poderosamente castigado e envergonhado.

Segundo a teologia cristã, ele é um símbolo de resistência ao reino de Deus e ao nascimento de Jesus como Rei dos reis.

 

Alguns textos cristãos mais tardios, influenciados pela literatura apocalíptica, veem a morte de Herodes como um reflexo de sua corrupção e pecado. A doença devastadora que Herodes experimentou antes de sua morte é frequentemente vista como uma manifestação visível da punição divina, devido ao seu orgulho, tirania e perversidade.

 

Em uma teologia, conhecida como (teologia providência), concentra em como Deus dirige o curso da história e intervém de acordo com Seus propósitos. A morte de Herodes e o fracasso de seu plano de matar Jesus são vistos como a ação providencial de Deus, garantindo que o Salvador prometido sobreviva para cumprir sua missão. Esta narrativa reforça a crença de que, apesar das forças opositoras (representadas por Herodes), o plano divino é sempre realizado.

 

Essa morte tão dolorosa e cruel, exemplifica como mesmo os governantes mais poderosos não podem escapar do julgamento divino. Ele governou com mão de ferro e medo, mas morreu em agonia, incapaz de evitar o sofrimento.

 

A morte de Herodes carrega uma carga teológica tanto nas Escrituras quanto na tradição cristã posterior. Historicamente, ela reflete o fim de um reinado opressivo, enquanto teologicamente é vista como um exemplo de justiça divina e do poder supremo da providência de Deus. Interpretada à luz da missão de Jesus, ela representa a vitória do plano divino sobre as forças do mal e da tiarnia humana.